A Casa
Fruto do Movimento Nacional de Pontos de Cultura, da Escola de Formação em Pedagogia Griô e do Mercado Sul de Taguatinga, germinamos a partir da necessidade de criação de novos espaços para o protagonismo da mulher e da diversidade de gênero nas culturas populares.
Na Casa Moringa, o espaço da roda e das brincadeiras é uma tecnologia social ancestral, caminho espiralado de aprendizagem e criação. A proposta é criar imaginários e projetos de arte e educação que valorizem a memória oral, reconhecendo mestres e mestras das tradições culturais brasileiras como fonte viva de conhecimento. Atuamos em rede, junto a uma diversidade de projetos parceiros, construindo espaços de partilha como encontros, caravanas (itinerâncias), oficinas e apresentações que possam refletir e (re)desenhar geografias afetivas, contribuindo para a manutenção e atualização das tradições culturais das quais somos continuidade.
A palavra Moringa vem do kimbundu de Angola “Muringi”, que significa pote de barro para conter e refrescar água potável. Também é o nome comum da árvore Moringa oleifera, planta de crescimento rápido que se adapta a uma grande variedade de ambientes e com altíssimo valor nutricional nas suas folhas e frutos. Essa árvore tem sementes com asas, que voam longe e são usadas para filtrar água… É justamente essa uma das nossas inspirações e missão enquanto coletiva: ser semente! Semente boa de reencantamento de mundos através da arte da brincadeira e da ancestralidade.
Casa Moringa é uma árvore que dá semente boa.
Uma semente que voa, limpa e purifica as águas.
Também é pote, quartinha, uma casa…
Guarda mistério das águas da memória
e alembranças de rios voadores e subterrâneos…
Casa Moringa é mata na beira do olho d’água…
A SEMENTE DA CASA MORINGA TRAZ CONSIGO TRÊS LINHAS DE AÇÃO:
1. Arte, brincadeira e criação
Continuidade e reinvenção de rituais na arte e na brincadeira, com referência nas linguagens de tradição oral, para a criação e recriação artística.
2. Pedagogia griô
Formação continuada em Pedagogia Griô, visando a valorização do lugar social de mestras e mestres de tradição oral e o fortalecimento da identidade e ancestralidade na educação pública.
3. Memória e comunicação
Identificação, registro, pesquisa e difusão do patrimônio material e imaterial brasileiro, com (re)visões estéticas das linguagens e meios de comunicação, inspiradas na ancestralidade e nas tradições orais.
Trajetos
2020
Prêmio Aldir Blanc
2019
- Oficina Mulheres Brincantes
- Solares Brincantes – 1º Encontro de Mulheres Brincantes do DF
2018
- 1º Encontro de Mestras e Griôs do Distrito Federal
- Projeto Rodas Ancestrais
2017
- Prêmio Equidade de Gêneros na Cultura (Secretaria de Cultural do DF)
- Formações e vivências em parceria com a Escola de Formação em Pedagogia Griô
2016
- Formações e vivências em parceria com a Escola de Formação em Pedagogia Griô
- Oficina Mulheres Brincantes no Centro Tradicional de Invenção Cultural
2015
- Caravana Casa Moringa
- Formações e vivências em parceria com a Escola de Formação em Pedagogia Griô
- Oficina Mulheres Brincantes no Mercado Sul de Taguatinga
2014
- Caravana Casa Moringa
- Espetáculo Mulheres Brincantes
- Gestão compartilhada do Espaço Cultural Mercado Sul
2013
- Prêmio Agente Jovem (Minc)
- Atividades de formação em escolas
- Vivências comunitárias no Mercado Sul de Taguatinga
- Gestão compartilhada do Espaço Cultural Mercado Sul
2012
- Emboladoras do Tempo (Prêmio Microprojetos da Bacia do Rio São Francisco)
- Caravana Griô
- Gestão compartilhada do Espaço Cultural Mercado Sul
2011
- Veredas dos Mamulengo
- Projeto Teatro é Popular!
2010
Atividades de Formação na Escola Classe do Setor P Norte – Sol Nascente – DF