Deja Sucupira é semente que brota no fogo do mato, Árvore-Mulher-Aranã. Marcada pela violência e apagamento de seu povo. De pé no chão, vem falar dos saberes das frestas, dos rios subterrâneos e das lutas forjadas em carne viva. Nascida da cabaça, é cozinheira de mão cheia e faca amolada, sabedora dos temperos que curam os carregos.
 

Foto: Davi Mello / Pareia


 Bárbara Ramalho é diretora teatral, arte-educadora e brincante das culturas populares. Cresceu no chão batido do Itapoã, com as raízes entre Palmas e Araçuaí. Trabalha com as poéticas da encantaria, o sagrado na rua e o teatro de terreiro. Busca, por meio da arte, o encanto da vida, o celebrar a ancestralidade e a derrubada do carrego colonial.

“Ser brincante é reconhecer-se como natureza: mutável, diversa, potente, criativa e relacional”.