Primeiros giros percorridos, série lançada, prosas realizadas e novos rumos a conhecer. Se você ainda não conferiu os episódios da série de vídeos Caravana das Alembranças – DF, confira aqui! São produções audiovisuais poéticas e brincantes, que apresentam histórias de três mestras de tradição oral atuantes no Distrito Federal e referência para o nascimento da Caravana Das Alembranças. E aguardem! Em breve, o projeto segue rumo a três estados do Nordeste.
 
Por ora, mergulhe aqui mesmo e aproveite cada instante!
 
 
Episódio #1 – Tetê e o mundo encantado de pé no chão
 
Tetê Alcândida é artesã, bonequeira, educadora popular e mulher brincante, uma griô de tradição oral. Neta de rezadeira, bordadeira e filha de palhaço brincante, desde a infância, no interior do Goiás, convive com as folias. Recria seu próprio mundo com bonecos, artes e ofícios, tendo na natureza do Cerrado sua principal inspiração. Desde 1990, trabalha no movimento da cultura popular do DF, realizando trabalhos de cenografia e figurinos para os principais grupos de teatro popular e mamulengo. Atualmente, é coordenadora da Ocupação Cultural Batalhão das Artes, em Taguatinga (DF).
 

 
 
Episódio #2 – Brinquedos de Marta
 
Marta Leonardo, ou Mestra Martinha do Coco, é artista e militante da cultura popular brasileira. Nasceu em Olinda (PE) e, há 40 anos, é moradora do Paranoá. Desde a infância pernambucana, participava das cirandas, maracatus e cocos de roda da região. No Paranoá, conheceu o grupo Tamnoá, identificando-se com suas raízes e se consagrando como Martinha do Coco. Sempre rodeada pela família, mulheres e crianças, compartilha seus saberes e criações. Em 2013, recebeu o título de Mestra da Cultura Popular, pelo Ministério da Cultura, e, em 2019, recebeu uma homenagem da Câmara Legislativa do Distrito Federal, pelo desenvolvimento de seu trabalho autoral com influências culturais do Cerrado.
 

 
 
Episódio #3 – Tamá nas Terras do Aboiar
 
Filha do Mestre Teodoro Freire, Tamá ou Jamelinha da Mangueira, como é conhecida em sua comunidade, foi criada dentro da tradição maranhense do Bumba-meu-boi. Sempre atenta às histórias do seu pai e acompanhando a mãe, Dona Maria Senna, nos cuidados com os rituais e indumentárias das festas do boi, Tamá foi descobrindo seu dom para cantar e compor toadas. Aos 12 anos, começou a brincar como índia bailante de cordão, no Bumba-meu-boi. Em 1982, começou também a participar do Carnaval de Brasília, consolidando sua trajetória dentro das principais escolas de samba da cidade: Acadêmicos da Asa Norte e Bola Preta. Em 2005, criou o bloco “Acorda Maroca”, para brincar carnaval na sua comunidade, em Sobradinho. Em 2019, criou o projeto Bumba Maria Meu Boi, promovendo o fortalecimento do protagonismo das mulheres dentro da tradição.